Um SGBD devem oferecer interfaces para a interação dos usuários com o banco de dados, sejam eles consumidores finais, programadores ou DBAs.

Um SGBD pode oferecer diversas linguagens para a interação com diferentes níveis do banco de dados. É possível que haja linguagens como: DLL (Data Definition Language), SDL (Storage Definition Language) , VDL (View Definition Language) e DML (Data Manipulation Language). Entretanto, a maioria dos SGBDs atuais não fazem distinção entre essas linguagens, muito pelo contrário: uma linguagem abrangente (como a linguagem SQL) é usada na definição do esquema conceitual, definição das visões e manipulação de dados.

Existem dois tipos de DML. As DMLs de alto nível ou não procedural são declarativas e utilizadas para especificar operações complexas de forma concisa. As DMLs de baixo nível ou procedural são geralmente embutidas em linguagens de programação de uso geral. Esse tipo de DML recupera apenas registros individuais e os processa separadamente. Sempre que comandos DML de alto ou baixo nível são incorporados em uma linguagem de programação de uso geral, ela é chamada de linguagem hospedeira e a DML é chamada de sublinguagem de dados. Quando uma DML de alto nível é usada de maneira interativa ela é chamada de linguagem de consulta.

É comum também que existam interfaces mais amigáveis para os usuários, geralmente através de programas externos ou até mesmo de interfaces do próprio SGBD. Essas interfaces geralmente são gráficas e apresentam menus e uma forma de visualização dos dados menos estruturada e adaptada para as necessidades do usuário.