Um grafo não orientado é um par onde:
- é um conjunto qualquer (de vértices).
- é uma relação em , ou seja, um subconjunto do produto cartesiano onde cada aresta é um par não ordenado de vértices.
Dados dois vértices e , dizemos que uma aresta com extremos e incide em e em . Portanto, a relação de incidência relaciona uma aresta aos vértices de seus extremos.
Dois vértices e são ditos vizinhos em um grafo se e somente se existe uma aresta em com extremos e . Veja que a relação de adjacência é uma relação simétrica entre vértices.
O grau de um vértice em um grafo é o número de arestas que incidem em . Geralmente denota-se o grau de um vértice como , ou simplesmente .
Teorema 1
Em qualquer grafo , a soma dos graus de todos os vértices é igual ao dobro do número de arestas, ou seja:
Representação matricial
Existem duas principais formas de representar grafos não orientados através de matrizes. Essas formas de representação variam principalmente em qual das relações do grafo é o foco de representação.
Matriz de adjacência
A matriz de adjacência de um grafo com vértices é dada por uma matriz booleana de linhas e colunas (). Cada célula recebe o valor se e somente se contém uma aresta com extremos e ou e , caso contrário a célula recebe o valor .
Note que a matriz sempre será simétrica, pois pelo fato do grafo ser não orientado a relação de adjacência é simétrica entre os vértices.
Matriz de incidência
A matriz de incidência de um grafo com vértices e arestas é dada por uma matriz booleana de linhas e colunas (). Cada célula recebe o valor se e somente se o vértice é um extremo da aresta , caso contrário a célula recebe o valor .